ouvir
o
silêncio.
ouvi
o
silêncio
das folhas...
.....
de um pedaço de terra
fiz passagem
destino selado mais a golpes
do que gestos em lume...que aliviassem
declarei guerra a intolerância.tinha medo
naquela época, do esquecimento ou de jamais poder deslembrar
tive medo...
enquanto caminhava pelas veredas,
pelos bosques.
não me sabia pertencer a qual espaço
me sentia de tantos lugares
me sentia preso a tantos destinos...
mas desejava-me dissidente...
assim e tão somente
buscava momentos de solidão
onde os meus sonhos, moldados, livres
sem ninguém a percebe-los.
usava a bruma das noites frescas do inverno
para arrefecer.me o medo
conhecer.me alma e corpo
natureza e pensar...
sabia.me transgressor
das realidades diante e ao redor de mim...
elas eram parte viva e latente
poderosamente latente
de minha vida
cabia.me aprender a usá-las.reconhece.las.
saber ve.las até mesmo sem olhar.
foto de alexandre costa
Tão eloquente... o silêncio e... o teu poema!
ResponderExcluirMarrocos?
Um abraço!
:) pois Marrocos... e eu sou de Bragança, à saída de Sintra. ;)
ResponderExcluirBelo andar, ainda que com medo. A dissidência assusta mas no início apenas.
Bjs
cordda
ResponderExcluir"ver sem olhar"...
privilégio.
della
Santiago
ResponderExcluirDe Marrocos vai outro pra ti.
agradeço.
cordda
Farpa
ResponderExcluirSintra...Bragança...belezas inesquecíveis.
assustou.me de início...já passou.
cordda
Porther
ResponderExcluirtento. tento.
quero ver até sem olhar.
cordda