era mesmo longa e alta
a ponte que avistei no fim da vila
e lenta a rotação da água
maré sem onda
maré sem barulho
percebi que entrei no mundo pelo fundo
e antes que a luz fugisse
sentei a escrever,
despedida...
concedi meu tempo por inteiro
por um tempo inteiro
vi o mundo aos retalhos
deixei tudo para trás
sentado na ponte ocultei o céu
espantei o frio do fim da tarde
já não ouvia mais o sino
vi as pedras
a lembrar.me que
aqui não é o meu lugar
deixei a ponte, deixei os retalhos,
a terra de chão batido,
o som do meu sino...
mais tarde descobri que trouxe o peso das pedras
que da ponte eu vi.
foto Bartek B
Gira...gira...
ResponderExcluirroda...roda na roda da vida
Ouve e sente.
Beijos.
e assim se vai tecendo a teia da vida ... de pedra em pedra ... de ponte em ponte
ResponderExcluire já reparaste que uma ponte é sempre um traço de ligação entre dois pontos? o de lá e o de cá!!!!
beijinhos!
Trouxeste as pedras contigo...
ResponderExcluirMesmo que não queiramos!
Um abraço.
Vida
ResponderExcluirouço e sinto.
Cordda
Martins
ResponderExcluirsim já o reparei.
gosto quando vens.
Cordda
Santiago
ResponderExcluirsim...algumas bastante pesadas.
Cordda